Equipa
Ana Sofia Martins
Actriz e apresentadora
Ana Sofia Martins – actriz e apresentadora. VJ no canal MTV Portugal (2012); Apresentadora do programa “A minha vida dava um blog” na SIC Mulher (2014) e “Desafia-te: Nunca Digas Nunca” (2018). Participação nas novelas “A Única Mulher” (2015), “Ouro Verde” (2017), “Valor da Vida” (2018), “Quer o Destino” (2019) na TVI. Filme “Quero-te tanto” de Vicente Alves do Ó. Webséries “Couples” (2016) do grupo COMICALATE e curta-metragem “Blessed” (2017) de Diogo Lopes
Ana Tica
Produtora e Agente Cultural
No verão quente de ’79 em Lisboa D. Maria traz ao mundo Ana. E Ana fez-se Tica. Ana Tica é licenciada em Animação Sociocultural, e pós graduada em Gestão de Organizações de Economia Social, trabalhando em Desenvolvimento Comunitário.
Encerrada desde cedo, na sua pertença étnico-racial, descobriu-se negra, e actua, desde 2001, em dinâmicas coletivas do movimento negro, panafricanista e de luta antirracista.
As suas práticas e fazeres artísticos tornaram-na produtora e agente cultural. “Putos qui ata cria” (2006), é galardoado e louvado como boa prática pelo Comissariado Europeu para a Educação, Formação, Cultura e Juventude, e “Nôs Terra” (2011), documentário que co-realizou e produziu obteve reconhecimento nacional e internacional.
Anabela Rodrigues
Andreia Coutinho
Ilustradora e Mediadora educativa
Andreia C. Coutinho (1986) ilustradora e mediadora educativa. Licenciada em Pintura (FBAUL 2009) e Master of the Arts em Ilustração (Kingston University 2015). Autora da zine Hair (SapataPress 2018),colaborou com vários projectos de publicação independente em Portugal. Trabalha em museus desde 2010, com experiência em Portugal e no Reino Unido e é um dos membros fundadores do colectivo de activismo curatorial Colectivo Faca.
Carla Gomes
Artista multidisciplinar
Lecionou teatro e foi Animadora de ATL, em diversos estabelecimentos de ensino, durante 12 anos.
Cláudia Semedo
Actriz e apresentadora
Nasceu em Oeiras em 1983. É actriz e apresentadora de televisão. Completou o Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais em 2001 e licenciou-se em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social em 2012.
É presidente da Companhia de Actores e directora artística do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, desde Janeiro de 2017.
Cléo Tavares
Artista multidisciplinar
David Amado
Cineasta e Coreógrafo
Beneficiário do programa de apoio a projetos da Direção-Geral das Artes-DGARTES (2020), Cineasta-Coreógrafo Jamaicano-Americano, David J. Amado formou-se em Música na Columbia University em Nova Iorque. Iniciou o seu treino em dança com Donlin Foreman na técnica Graham e, logo depois, tornou-se um aprendiz com a Companhia Alpha Omega Theatrical Dance (AOTD) sob a direção de Enrique Cruz de Jesus em Nova Iorque. Desde então dançou com Ballet des Amériques e Corpo Cidadão em Minas Gerais. Como coreógrafo, sua missão é usar o ballet para contar as histórias de pessoas negras e queers. Com uma herança multicultural e uma carreira que abrange três continentes, David J. Amado aborda a coreografia e o cinema com uma mentalidade diferenciada e inclusiva, onde o público tem a oportunidade de expandir seu paradigma em relação à versatilidade do corpo negro, bem como ao ballet.
Di Cândido
DJ, Cantore e Artista
Di Candido aka DIDI, corpe afroqueer em trânsito por Brasil, UK e Portugal, que trabalha, persiste e resiste por meio da pesquisa, produção cultural e performance como DJ, cantore e artista visual/multidisciplinar. Idealizadore do Queerlombo Criativo em forma de festa Bee. The United Kingdom of Beeshas (bee_lx) e House of DiDi, tem conectado coletivos, artistas e fazedores de toda a diáspora em projetos culturais e indústria criativa (Afropunk, Batekoo, Afrontosas, BlackPride Uk). Seu percurso conversa com temas relacionades à (re) territorialização coletiva, identidades, ativismo e performance antirracista, na produção cultural e artística queer e negres de artístas em diáspora por Portugal. Em seu trabalho, DIDI conecta-se à cultura Queer Negre do Ballroom, do Baile Funk Carioca, do Carnaval Brasileiro, bem como nos ritmos e manifestações artísticas afrodiaspóricas, por meio expressões visuais, sonoras e de movimento.
Dori Nigro
Performer e Pedagogo
Dori Nigro (Recife, Brasil – Porto, Portugal). Performer. Pedagogo. Arte Educador. Nasci numa família trabalhadora da zona rural e da pesca litorânea do estado de Pernambuco, Brasil. Enveredei pelo caminho das artes através do Teatro amador comunitário. Acessei os estudos escolares e acadêmicos por meio de políticas públicas de cotas raciais. Atualmente desenvolvo investigação no doutoramento em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes, da Universidade de Coimbra, sobre o tema da Performance, Ancestralidade e Identidade Afrodiaspórica. Realizei estudos de mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas; especialização em Arte Educação; bacharelado em Comunicação Social, com habilitação em Fotografia; e licenciatura em Pedagogia. Sou criador, com Paulo Pinto, no Tuia de Artifícios, coletivo de criação artística que desenvolve projetos colaborativos no campo da Arte, Arte Educação e Arte Terapia.
Filipa Bossuet
Artista
Filipa Bossuet, é o culminar do interesse pelas artes, jornalismo e tudo o que me faça sentir viva. Tenho 23 anos, sou uma mulher do norte que só se recorda dos tempos em Lisboa. Licenciei-me em Ciências da Comunicação guiada pela sede de informação e pesquisa autónoma. Realizo vídeos experimentais no YouTube desde os 13 anos sobre as minhas vivências e pinto, talvez por influência do curso de artes visuais que tirei no secundário.
Estou constantemente a tentar deixar de usar calças que não me servem e a pintura é exatamente essa relação de desconstrução e construção de identidade, com todas as influências que existem ao meu redor e que, hoje, se caracteriza por uma multidisciplinariedade de traços a pastel de óleo, fotografia e vídeo sobre a minha existência enquanto mulher, negra, feminista, mas que amanhã poderá ser outra coisa, porque a arte dá-me espaço para isso.
Gisela Casimiro
Escritora, Artista e Activista
Gisela Casimiro (1984) é uma escritora, artista e activista portuguesa nascida na Guiné-Bissau. Publicou Erosão a título individual e fez parte de antologias como Rio das Pérolas, Venceremos! Discursos escolhidos de Thomas Sankara e As Penélopes, entre outras. Nos últimos anos assinou crónicas no Hoje Macau, Buala e Contemporânea. Foi autora convidada de vários festivais literários dos quais destaca: International Young Writers Meeting (Turquia), Rota das Letras (Macau), Resiliência (Moçambique), FOLIO, Feira do Livro e Waking Life (Portugal). Integrou peças de teatro no CCB, Pólo Cultural das Gaivotas e São Luiz. Participou em exposições no Armário, ZDB, Balcony, Casa do Capitão, Mercado de Culturas e Museu Nacional de Etnologia. Colabora regularmente com diversos teatros, museus, associações e festivais.
Iris de Brito
Artista
Iris De Brito é artista profissional de dança desde 1995. Iris formou-se em Portugal, na Fundação Gulbenkian e no Conservatório. Iniciou a sua carreira profissional trabalhando para a TV portuguesa e no teatro de revista. Ela imigrou para Londres onde se diplomou em dança na London Studio Centre e trabalhou em companhias de dança, TV, comerciais e turnê em festivais. Os destaques incluem Direção/ Produção de El Barrio – The Musical; bolsas de pesquisa da One Dance UK com a produção de um documentário e varios prémios; Professora e gestora de parcerias para a AkomaAsa Academy; diretora artística e programadora do festival internacional BATUKE! no Reino Unido por 10 anos, recebendo financiamento do Arts Council of England por 5 anos. Recentemente Iris terminou o Mestrado em pedagogia de danças Afro-Latinas. Iris foi gestora de projeto em Londres ‘Black People in dance” e atualmente trabalha entre o Reino Unido e Portugal estabelecendo vínculos culturais e desenvolvendo a dança da diáspora africana no sistema educativo.
Isabel Moura Mendes
Gestora criativa e cultural
Isabel Moura Mendes é uma gestora criativa e cultural Afrodescendente com especialização em artes cénicas e cinema. A sua prática profissional tem-se centrado na gestão de projetos artísticos e culturais, gestão de relações culturais internacionais e promoção de intercâmbio artístico, bem como na curadoria de cinema africano e lusófono. Com formação em jornalismo e gestão cultural, Isabel tem colaborado projectos multiartes, formação em cinema e programas internacionais de parceria criativa com parceiros nos EUA, Brasil, Europa e continente Africano. Após ter colaborado, na última década, com instituições como Creative Scotland, Festivals Edinburgh e British Council Arts UK, no início de 2021 Isabel assumiu a função de Diretora do Centro na Dance Base, o centro nacional de dança da Escócia, onde reside actualmente. Isabel é fluente em português, crioulo (Cabo Verde), inglês, espanhol e francês.
Isabél Zuaa
Artista multidisciplinar
Nasceu em Lisboa e tem as suas origens na Guiné Bissau e em Angola. Pesquisa dramaturgias onde corpxs negrxs são protagonistas e anfitriões das suas próprias narrativas e experiências. Desde de 2010 transita entre projetos de Dança, Cinema, Teatro e Performance – no Brasil, em Portugal e Itália. Em 2019, venceu juntamente com as artistas e criadoras Cleo Diára e Nádia Yracema a Bolsa Amélia Rey para a criação do espetáculo “Aurora Negra”. Recentemente foi destacada com os prémios Best Actress of Brazilian Medium-Length Film 2021 pelo filme Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham as estrelas de Sérgio Silva e João Marcos de Almeida; Melhor atriz no Festival Rima International Awards May 2021 pelo filme “Malandro de Ouro” de Flávio Flamingo; Melhor atriz no Festival de Gramado 2020 pelo filme “Um Animal Amarelo” de Felipe Bragança e pelo curta “Deserto Estrangeiro” de Davi Pretto; Melhor Atriz Principal no Festival Zinegoak 2018 pelo Filme “As boas Maneiras” de Marco Dutra e Juliana Rojas; Melhor Atriz Secundária pelo CineEuphoria 2018 pelo filme “Joaquim” de Marcelo Gomes; Guarani como Artista Revelação 2018 pelo Filme “Joaquim” de Marcelo Gomes; Melhor Atriz no Festival de Sitges 2017 pelo filme “As boas Maneiras” de Marco Dutra e Juliana Rojas e Melhor Atriz coadjuvante no Fest Aruanda 2017 pelo Filme “Nó do Diabo” de Ramon Porto Motta.
José Lino Neves
Percusionista e Gestor Cultural
José Lino Neves, português, filho de pais Cabo-Verdianos da Ilha de Santiago, é Licenciado em Engenharia Florestal, e Pós-graduado em Proteção Civil com trabalho final realizado sobre bairros críticos e a descriminação étnica e social em tempos de emergência. Foi membro da Associação Juvenil – Corpo Nacional de Escutas, e é membro percussionista da Associação cultural e juvenil Batoto Yetu Portugal desde a sua fundação em 1996, exercendo atualmente a título voluntário funções de coordenação. Participou em inúmeros eventos artísticos e culturais promovidos pela associação, ou a convite de parceiros nacionais e internacionais. Participou na criação de novos produtos culturais associados à memória da diáspora africana em Portugal, com vista a diminuir o desconhecimento histórico e cultural existente no ensino formal. Trabalhou no Comissariado para as Migrações a capacitação, financiamento e análise de projetos, e a criação de políticas publicas nacionais de combate à discriminação racial, de género, étnica e social.
Lara Mesquita
Artista
Lara Vanessa Cossa Mesquita (1986) nasceu em Lisboa, filha de mãe moçambicana e pai açoriano. Estudou ciências no ensino secundário, Psicologia e Direito na universidade. Fez o curso de formação de actores da In Impetus (2009/2010). É licenciada em Teatro – ramo actores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2016). Em 2011 dirige a sua primeira criação, Leitura Encenada, no espaço cultural Hangar.
Em 2014 encena a peça Estrelas no Céu da Manhã, de Aleksadr Galine, para o evento E se um dia a casa cai, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou em projectos de cinema, televisão e teatro; destaca as colaborações com Ávila Costa, Luís Miguel Sintra, Francisco Salgado, Griot, Comicalate e As Crianças Loucas. Trabalha em dobragens desde 2014. É professora de expressão dramática do primeiro ciclo do ensino básico, desde 2016. Criou e dirigiu a oficina Artes nas Férias do CCB, no Verão de 2020.
Lubanzadyo Mpemba
Artista transdisciplinar
Angola (1989). Artista transdisciplinar com recorte em vídeo-arte, fotoperformance, performance e documentário. O seu trabalho centra-se sobre os temas da migração, gentrificação urbana, violência institucional e memória coletiva. Fez um curso em Estudos Curatoriais, Cinema e Pintura em Movimento e outro para Técnico em Cinema com ênfase em Direção de Documentário. Tem uma licenciatura em Direito e é mestrando em Sociologia Urbana .
Maíra Zenun
Artista imigrante mãe e poeta
“Maíra Zenun é artista imigrante mãe, poeta brasileira em trânsito. Nasceu no Rio de Janeiro; foi criada em Petrópolis; cresceu em Brasília; e, desde 2016, é da Linha de Sintra, Amadora, Lisboa, Portugal. Aluna do Master em Fotografia Artística pelo Instituto de Produção Cultural e Imagem (IPCI/Lisboa), é doutora em Sociologia da Cultura pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com a tese intitulada A Cidade e o Cinema [Negro]: o caso FESPACO, sobre o maior e mais antigo festival de cinema que acontece em África, na cidade de Ouagadougou, Burkina Faso – onde esteve em 2015 e 2017 para acompanhar o evento. Desde que começou esta pesquisa, em 2014, sobre a produção audiovisual realizada por pessoas negras, tem tido a oportunidade de conviver e trabalhar com profissionais da educação e das artes visuais de lugares como Zimbabue, Uganda, Reino Unido, Portugal, Moçambique, México, Guiné, Gana, Cuba, Costa do Marfim, Chile, Cabo Verde, Burkina Faso, Brasil, Angola e Alemanha; estreitando laços profissionais e de afeto com essas pessoas e seus países; encontros que tem resultado em projetos de criação criativa e pesquisas, programação cultural, filmes, artigos e ensaios; toda uma produção sobre cinemas africanos, cinemas negros, autorrepresentação, metodologias contra-coloniais, migração forçada, fronteiras inventadas e poéticas antirracistas. Trabalhos expostos em filmes, fotografias, colagens, performances, escrevivências, roteiros, textos poéticos e crônicas visuais; depositados em coleções privadas, blogs, publicações impressas e virtuais.”
Marta Machado
Fotógrafa
Melissa Rodrigues
Performer, arte-educadora e curadora
Melissa Rodrigues (Praia, Cabo Verde, 1985). Melissa é performer, arte-educadora e curadora. Licenciada em Antropologia UNL/FCSH e pós-graduada em Performance pela FBAUP. Possui formação em Artes Performativas pelo c.e.m. – centro em movimento, Lisboa. Colabora desde 2008 em projetos de Educação Pela Arte e como arte-educadora no âmbito de serviços educativos, como no Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2015-2020). Participa frequentemente em projetos colaborativos e interdisciplinares que relacionam arte, experimentação e ativismo. Como investigadora nas áreas da Performance e da Cultura Visual tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro em colaboração com artistas visuais, cientistas sociais e performers. Co-criou com o coletivo Chá das Pretas a performance cabelo e com o artista visual Miguel F a vídeo instalação MEDITERRÂNEO. Concebeu a conferência-performance De Submisso a Político – O Lugar do Corpo Negro na Cultura Visual e a vídeo-performance CORONAS IN THE SKY, Not a Manifesto! an Essay on Afrofuturism and Liberation. Em 2020/2021 integra as equipas curatoriais dos programas Um Elefante no Palácio de Cristal e Anuário 2020 da Galeria Municipal do Porto. É membra da Associação Cultural Rampa, do InterStruct Collective, do Núcleo Anti-Racista do Porto e da UNA – União Negra das Artes.
Mónica Monteiro
Ilustradora e Designer Gráfica
Nhós dal benço (digam olá) a Mónica Monteiro – ilustradora e designer gráfica natural Lisboa. Com formação em Design Gráfico pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e Design Editorial pelo Instituto Politécnico de Tomar, tem vindo a desenvolver pequenos projectos na vertente de packaging, branding, infografia, ilustração e design editorial. Quando não está focada na criação de personagens coloridas, esboça layouts, escreve e desenvolve miniaturas de pequenos projetos (o que diz ser referências para composições gráficas, mas que admite nunca usar 100%. Conta que ouvir a sobrinha é um Podcast desafiante e inspirador, um pergaminho infinito e adorável de histórias repletas de bonecas falantes. Os seus pés têm uma maneira estranha e espirituosa de cair na coreografia do otimismo e na utopia de “artista inquieta” enquanto procura descobrir-se na essência das suas raízes cabo-verdianas. Mónica tem um relacionamento plural de longa distância com artistas como Picasso, Basquiat e Kara Walker, os designers Milton Glaser e Giorgia Lupi com a jornalista Mona Chalabi. Tem também um fascínio pelos músicos Miles Davis e Charles Bradley, uma vez que acredita que a arte é apenas uma lente de contacto que optimiza a sua maneira de ver o mundo além de ser um cordão ritmado para a sua alma.
Mónica Furtado
Especialista em Som e Imagem
Nascida em Lisboa a 15 de Agosto de 1992, filha de pai angolano e mãe cabo-verdiana. Licenciada em Som e Imagem no ramo de Imagem pela Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR) e recentemente a tirar uma formação em Songwriting. Trabalha essencialmente na Edição de Vídeos e tem como sonho/objectivo criar uma produtora de animação. Foi atriz-amadora na Associação TIBISCO – Teatro Inter-Bairros para a Inclusão Social e Cultura do Optimismo e integra, atualmente, a Associação de Moradores e Proprietários do Zambujal e a UNA – União Negra das Artes.
Nádia Yracema
Actriz
Nádia Yracema (3 de Julho, Luanda), inicia a sua formação e actividade no teatro universitário – TEUC- Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, onde conclui o curso de formação no ano
lectivo de 2007-2008, continua como parte integrante do grupo e membro de direcção até 2011. Paralelamente cursou Direito. Posteriormente ingressou na ESTC – Escola superior de Teatro e cinema/ Ramo actores, nos anos lectivos de 2012-2015. Após conclusão da formação académica trabalha
frequentemente como actriz em teatro, tendo tido a oportunidade de trabalhar com várias encenadoras nacionais e internacionais. Tem uma participação ativa em vários organismos que
promovem o trabalho colaborativo nas áreas do cinema, teatro e performance. Em 2018 é uma das candidatas escolhidas para integrar o projecto internacional de Teatro École de Maîtres. Em 2019
vence, juntamente com Cleo Diára e Isabél Zuaa, a 2º edição da bolsa Amélia Rey Colaço com o projeto AURORA NEGRA.
Paola Rodrigues
Curadora e Dj
Paola Rodrigues aka Lola Rodrigues (1988) nascida e criada na cidade de Curitiba, Brasil. Vive atualmente no Porto, cidade para a qual veio em 2017 para a realização do mestrado em Estudos Artísticos com ênfase em Curadoria na Universidade de Belas Artes do Porto. Sua primeira formação foi em Jornalismo pela Universidade Positivo em Curitiba.
Na sua trajetória enquanto produtora/ curadora fez eventos tanto na sua cidade natal quanto em Portugal sendo que seu foco curatorial é voltado tanto para música quanto para belas artes. No momento atual dedica o seu tempo ao trabalho de Curadoria e Gestão de Projeto como Assistente de Coordenação Artística na empresa Artworks, onde esteve envolvida na primeira montagem do Barco da artista Grada Kilomba em Lisboa. Também atua como Dj num projeto coletivo de sua autoria chamado Sound Preta que conta com convidados a cada evento. Canta e compõe tendo feito parte de projetos no Brasil e também em terras portuguesas.
Paulo Pascoal
Artista
Paulo Pascoal nasceu em Lisboa a 8 de Julho de 1982, mas é angolano. Licenciado em Artes Cénicas pela The Juilliard School e Mestre em Estudos Culturais Africanos pela McGill University de Montreal. Trabalha em rádio, televisão, teatro e cinema e colabora com vários artistas multidisciplinares em performances, exibições e apresentações para museus, e outros espaços, sobre as condições teóricas e existências de corpos negros e queer. É fundador da Peaceful Nation, uma plataforma de resgate, formação e promoção de artistas da comunidade LGBTQIAPK+ de Africa e da sua diáspora.
Piny
Performer, Artista e Arquiteta (da vida)
Performer, artista, arquiteta (da vida). Piny nasceu em Lisboa. Estuda desde 2000 danças do Médio Oriente e do Norte da África e desde 2006 dedica a sua pesquisa e prática a Danças Urbanas e seus cruzamentos. Terminou a licenciatura em Arquitectura, pós-graduação em Cenografia, e concluiu o curso “Cenografia, Dança e Arquitetura” em Paris. Escreveu a tese “Etni(cidade) – tipologias habitacionais no Alto da Cova da Moura”. Iniciou a crew feminina de Hip Hop ButterflieSoulflow e o projeto Orchidaceae. Tem leccionado em todos os continentes desde 2014. Trabalha como intérprete e cria o seu próprio trabalho.
Raquel Lima
Poeta, Performer e Arte-Educadora
Raquel Lima é poeta, performer e arte-educadora, licenciada em Estudos Artísticos e doutoranda em Estudos Pós-Coloniais, com investigação focada em oratura e escravatura e movimentos afrodiaspóricos. O seu percurso artístico levou-a a mais de uma dezena de países na Europa, América do Sul e África onde apresentou o seu trabalho em eventos de literatura, narração oral, poetry slam, spokenword, performance e música, destacando os workshops Poesia, Raça e Género: para uma escrita poética interseccional, realizados na Estónia, Galiza, Brasil e Portugal. Publicou os seus poemas em diversas línguas e lançou, em 2019, o seu primeiro livro e áudio-livro Ingenuidade Inocência Ignorância (BOCA, Animal Sentimental). Foi bolseira da 1ª edição do Programa INOV-ART, organizado pela DGArtes/Ministério da Cultura, no Festival Panorama de Dança no Rio de Janeiro, Brasil, e bolseira Leonardo Da Vinci na Association L’A/Rachid Ouramdane em Paris, França. Co-fundou a associação cultural Pantalassa e o PortugalSLAM! – Festival Internacional de Poesia e Performance, do qual foi Diretora Artística durante as três primeiras edições. Trabalhou, durante dez anos, como gestora cultural em estruturas de dança contemporânea, teatro, cinema e videoarte. Integra o NAC – Núcleo Antirracista de Coimbra, a Yanda Panafrikanu e a UNA – União Negra das Artes.
Rita Cássia Silva
Artista
Natural de Salvador, Bahia, Brasil. Luso-afro-brasileira. Desde 1992 atua nos âmbitos das artes cénicas (teatro/dança/produção/artes na comunidade/cinema/arte educação). No Brasil, entre 1996-2000, integrou projetos comunitários artísticos no âmbito do Bloco Afro Malê Debalê. Foi aluna da Escola de Dança da FUNCEB, do SESC, da Sitorne Estúdio de Artes Cénicas, da Oficina de intervenção dirigida pelo ator/diretor francês Thierry Tremouroux, no SATED/BA. Em Portugal, frequentou a ESTC, na Licenciatura em Teatro – Dramaturgia (2005/2006), frequentou aulas de diferentes estilos de dança, ministradas pela Professora, Coreógrafa e Dançaterapeuta Liliane Viegas, no ISPA e na 7ª Posição Estúdio de Dança (2001/2005). Participou da Formação de Formadores – Desenvolvimento Curricular em Artes – Teatro, (PEEA, DGE, 2013), entre outras formações. Licenciou-se em Antropologia pelo ISCTE-IUL (2017). Frequentou o Mestrado em Antropologia pelo ISCTE-IUL (2017/2018). Com percurso de migração Brasil-Portugal, tem colaborado enquanto agente cultural em projetos culturais comunitários. Em 2018, criou a performance “Arte em Transição”. Em 2019, juntamente com mulheres brasileiras, agentes culturais na diáspora, colaborou em Lisboa, com o 2º Encontro (Inter) Nacional de Mulheres na Roda de Samba. Foi investigadora em 2019, no Projecto Cricity (A criança e a Cidade), CAPP, ISCSP, FCT, Portugal.
ROD
Sociólogo digital, Artista Visual e Ativista Gráfico
Rodrigo Ribeiro Saturnino aka ROD, é sociólogo digital, artista visual e ativista gráfico. É investigador Pós-Doc em Comunicação na Universidade do Minho e pesquisa o racismo algorítmico através de plataformas digitais da Internet. Tem doutorado em Sociologia, com especialização em Sociologia da Comunicação, Cultura e Estilos de Vida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e mestrado em Comunicação e Cultura pela Faculdade de Letras da mesma Universidade. Tem publicado a nível internacional em diversas revistas académicas, livros e revistas de divulgação científica. Desenvolve um projeto artístico orientado pelas artes visuais onde explora temas como antirracismo, decolonialismo, homoerotismo e o prazer. Colabora como designer gráfico para projetos focados na celebração da cultura negra e no combate ao racismo. Como artista visual tem realizado diversas exposições coletivas e exibições a solo, como na Feira Gráfica de Lisboa, na Casa do Capitão, no Espaço Damas, Festival Largo em Festa do Largo Residências. Como ativista tem participado na produção de conteúdo antirracista e defesa das pessoas queer. É membro da DJASS, Associação de Afrodescendentes e membro fundador da UNA – União Negra das Artes.
Valdemar Joana
Artista
Valdemar Salvador De Pina Joana, Nasceu em Luanda, Angola no dia 20 de Janeiro de 1998, viveu maioria do seu tempo Na Namíbia e África do Sul. Mudou para Lisboa em 2019 para estudar o curso de Arquitetura. Além de ser estudante de Arquitetura, é artista visual focado em desenhos a caneta , Ilustrações e mix media. Também é ambientalista focado em utilizar o “lixo” como um benefício para tornar a terra mais verde. Suas primeiras experiências no rumo de arte foram em alguns grupos de Street Art em Windhoek, Namibia. Na sequência disso iniciou o rumo artístico profissional em 2015. Não tendo nenhum estudo na área das artes, focou em criar o seu próprio estilo. Desde 2015 participa em vários projetos de artes visuais e ambientalismo. Em 2017, deu início a sua fundação de caridade de nome “The giving tree” e entra para a Fundação “Change1’s life”, ambas tendo as bases em Angola e Namíbia. Em 2018 fez a sua primeira exposição na galeria “Witwaterstand” em Cape Town, África do Sul. No mesmo ano fez mais 3 Exposições na mesma cidade. Em 2019, após mudar-se para Lisboa teve algumas peças expostas em estilo “street art”.
Vanessa Fernandes
Artista
Nascida na Guiné-Bissau em 1978, viveu em Paris, Macau, Porto, Alemanha e regressa ao Porto em 2012. Licenciou-se em Som e Imagem na Universidade Católica do Porto e terminou o mestrado em realização de Cinema e Televisão na ESAP em 2016. Trabalha essencialmente a partir do cinema, imagem vídeo, do corpo e do cruzamento disciplinar. Realizou curtas-metragens como; “Tradição e imaginação”, “Mikambaru”, “Si destinu”, “Fiji”, “MadMudPool”, e no 8°Triangle Network no Hangar cria a instalação audiovisual “Stand Here”. Tem vindo a fazer colaborações artísticas, nomeadamente a direção de fotografia para o filme “Mudança” de Welket Bungué, participa da Exposição colectiva “Desenterrando memórias” com a associação InterStruct Collective na RAMPA – Porto e em parceria com Ivo Reis criam o projecto Espectro Visível, juntos realizam “O lado invisível da água”, “Hidden Circles”, “Cocoon Thread”, “Frame Mobil – Oásis Cinematográfico”. Como performer apresenta “Vortex” na VIC//Aveiro ArtsHouse e “Chumbo e algodão” no TAGV Coimbra e no Forum Internacional de Gaia em 2019. É convidada a participar em debates e conferências internacionais; “Encontros(s) de Mulheres na Descolonizações, Modos de Ver e Saber”, “Afroeuropeans Studies Conference”, “Para nós, por nós”: produção cultural africana e afrodiaspórica em debate” e conferência internacional “A luta das mulheres no Cinema africano e Médio Oriente em 2016 ”.
Vânia Doutel Vaz
Bailarina
Vânia Doutel Vaz estudou com a Royal Dance Academy, Escola de Dança do Conservatório Nacional e Fórum Dança. Foi membro da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, Nederlands Dans Theater, Cedar Lake Contemporary Ballet (CLCB) e PUNCHDRUNK. Como artista freelancer colaborou com: Trajal Harrell, Eszter Salamon, Uri Aran, Shannon Gillen (entre outres). Criou em laboratório THEIR para a CLCB (2015, NYC), independentemente Bureauc’Art com cedência do espaço da galeria CunstLink (2019, Bruxelas) e ad aeternum, vídeo performance comissionada pelo Teatro do Bairro Alto para o programa Recolhimento Obrigatório (2020, Lisboa).
Vânia Gala
Coreógrafa e Investigadora
Coreógrafa e investigadora. Os seus interesses incidem sobre práticas experimentais em performance, dança e teatro com ênfase em noções de recusa, (não)performance, opacidade, pensamento-coreográfico, fugitividade, improvisações, negociação, dissenso, hospitalidade e valor. Intervenções performativas recentes incluem Give&Take (Tate Modern) e Mesa para Práticas de Pernas para o Ar na Fundação Calouste Gulbenkian. Colaborações como intérprete envolveram Les Ballets C.deLa B, Constanza Macras, Sonia Boyce, Dina13 e B.Valiente Kompani. Colaborou como coreógrafa com os artistas Sonia Boyce, Harold Offeh e a companhia Griot. Comissões incluem o projecto PanEuropeu Cooling Down Signs apresentado no Dance Week Festival (HR), D.I.D (AT), Front@ Festival (SI), Bakelit (HU). Em 2005 recebeu o prémio Melhor Performance Feminina Dublin Fringe Festival e participou no Festival Aerowaves (The Place). Em 2019 recebeu o prémio Melhor Coreografia Guia de Teatros. Os seus trabalhos foram apresentados em Angola, Portugal, Noruega, Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Aústria e Federação Russa. Avaliou, orientou teses de mestrado| MFA em coreografia. Professora associada do Trinity Laban, lecionou Técnica-Release, Composição e Coreografia nas Universidades de Kingston e Northampton. Tem licenciatura em Dança pela EDDC-ArtEZ e um Mestrado em Coreografia com Distinção pelo Trinity Laban. É doutorada pela Universidade de Kingston do Reino Unido (2021) da qual recebeu uma bolsa.
Welket Bungué
Artista transdisciplinar
Welket Bungué é artista transdisciplinar, balanta nascido na Guiné-Bissau a 7 de Fevereiro de 1988, e a residir em Berlim. É co-fundador da produtora periférica KUSSA, licenciado em Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e pós-graduado em Performance (UniRio/RJ). É membro da Academia Portuguesa de Cinema, da Deutsche Filmakademie, e da European Film Academy. Em 2019 foi distinguido com o prémio “Angela Award – On The Move” no Subtitle Festival, na Irlanda. A sua interpertação em ‘Berlin Alexanderplatz’, de Burhan Qurbani valeu-lhe o prémio de “Melhor Ator” no Stockholm IFF’20.